A cirurgia do aumento mamário é cercada por mitos. Muitas pacientes chegam ao consultório com informações erradas colhidas na internet ou através de amigas. Vamos esclarecer algumas das principais dúvidas.
1 - Para suspender a mama é preciso usar silicone?
Mito. A decisão de colocar ou não silicone dependerá da avaliação médica e do desejo estético da paciente. Em muitas pacientes é possível sim fazer a suspensão sem silicone
2 - Silicone "segura" a mama?
Mito. Silicone não impede a mama de cair. Aliás, nada impede a mama de cair. No entanto, em algumas pacientes, o uso de silicone e táticas na técnica cirúrgica podem dar maior durabilidade ao resultado.
3 - Silicone dá câncer de mama?
Mito. O silicone nunca foi associado ao aumento da incidência de câncer de mama, porém ele pode estar associado a um linfoma raro, o BIA-ALCL. Estudos estão sendo conduzidos para esclarecer melhor as causas desse tumor raro.
4 - Silicone pode dar um colo mais sensual?
Verdade. Hoje conseguimos dar um colo mamário mais sensual em muitas pacientes, mesmo aquelas que já tiveram filhos ou desenvolveram flacidez, graças ao advento dos implantes de silicone
5 - Implantes de silicone precisam ser trocados no futuro?
Verdade. Muito embora não exista mais a recomendação de trocar os implantes após 10 anos, a verdade é que os implantes irão envelhecer e existe grande probabilidade que você precise troca-los no futuro. No entanto eles estão cada dia melhores e durando mais tempo. Não é tão raro ver pacientes com 15 ou 20 anos com os mesmos implantes.
6 - Quem tem silicone pode fazer punção de nódulos e mamografia?
Verdade. As punções podem ser feitas mesmo em quem possui silicone. A mamografia também, porém incidências complementares são necessárias em quem tem silicone, podendo causar um pouco mais de desconforto em algumas pacientes.
7 - Quanto maior a projeção do implantes, mais bonito fica o resultado?
Mito. Se isso fosse verdade, nós simplesmente iríamos parar de usar implantes com menor projeção. A projeção que fica mais bonita é aquela que melhor se adequa ao corpo da paciente, podendo ser moderada, alta ou ultra alta.
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